Parentes e amigos de Paloma Santos, de 28 anos, moradora de Carlos Chagas, pedem a liberdade da dona de casa, que foi presa, na última sexta-feira (1), na cidade, acusada de participar de uma tentativa de homicídio no bairro Estação da Luz. Segundos eles, Paloma é inocente e está sendo injustiçada.
Entenda o caso:
No domingo de páscoa aconteceu uma tentativa de homicídio no bairro Estação da Luz, o irmão da Paloma é um dos suspeitos. De acordo com a família, no momento da prisão, a polícia informou aos parentes que o nome de Paloma foi citado pela vítima no boletim de ocorrência e que esta pessoa seria uma espécie de informante durante a ação.
Nesta semana, familiares e amigos de Paloma fizeram duas manifestações, uma na terça-feira (05), em frente ao fórum da cidade e outra na quarta-feira (06), no bairro Estação da Luz pedindo uma investigação mais eficaz da Polícia Civil para que a juíza reveja o caso. A família acredita que se trata de outra Paloma, e que ela está sendo acusada por ser irmã do suspeito.
“Ela foi presa injustamente, tem uma filha no peito amamentando. Sem provas só porque ela se chama Paloma. Ela é irmã de um acusado. Ela é casada evangélica, até a polícia sabe que ela é inocente”, declarou Mirene Carvalho, irmã da suspeita.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o inquérito é sigiloso, não podem fornecer informações detalhadas. Mas confirmaram que há um único processo envolvendo os dois réus citados.
Sobre a atuação da polícia, o TJMG relatou que trata-se de outra instituição, o Judiciário não pode responder a respeito.
Até o fechamento desta matéria a nossa equipe tentou falar com o delegado da Polícia Civil, responsável da região e não obteve sucesso.